Dizem que para cada estrela que contava, uma pequena sarda aparecia em suas bochechas. Rosadas as estrelas. Brilhantes as bochechas.
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Eis ali a Coroa Austral, por ali está o Cruzeiro do Sul, e eu não podia me esquecer da Andrômeda - ia contabilizando a garotinha, enquanto sardas e mais sardinhas brotavam em seu rosto.
O mais exímio dos navegadores ainda se orienta pelo céu, como se estrelas fossem setas. Setas que indicam algo, que indicam alguém, que indicam algo a alguém, alguém que pensa em alguém, que indicam o nada, o infinito. E por mais que se fizesse redondinha, as bochechas acabavam por ter um fim.
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Seu pai, que se encontrava em alto-mar, cruzando o Índico numa espécie de fusquinha marítimo, abria uma caixinha com as coisas da filha. Ao ver sua foto, já sabia para qual vento seguir, para quais águas trilhar.
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Estrelas para se contar, sardas ao léu.
Já me confunde saber se o céu está nas bochechas, ou se as sardas estão no céu.
Para Amanda, que outrora acordou com sardas.
Para Amanda, que outrora acordou com sardas.